Aos Bacharéis em Administração da Turma 2010.1 da FAJ.
Chega o momento em que a saudade bate mais forte, revigorando as lembranças vividas em quatro anos “pra uns” e, mais do que isso, para “outros”. A turma que aqui comemora o fim dessa etapa é especial pela “DIFERENÇA”. Pessoas de várias regiões, culturas, crenças, que tiveram que conviver com a mutação do corpo discente durante todo este período. O pessoal que iniciou o curso no turno noturno não imaginava tantos agregados...
Como já dizia um personagem do desenho CAVERNA DO DRAGÃO: “As empresas não são ilhas”, a gente reafirma lembrando que “As pessoas também não são ilhas”. Contudo, conviver é uma arte difícil, e se tem uma coisa que foi gerada entre as pessoas deste grupo bonitinho que está sentado ali, foram os CONFLITOS, mas o conflito é o primeiro passo para o conhecimento.
Então para conseguir chegar até este momento de alegria foi necessário se associar a pessoas que tinham algo em comum ou ofereciam algum benefício em sala de aula para que pudéssemos sobreviver naquele CAMPO DE BATALHA.
A partir dessa mistureba alucinada foi que se deu o surgimento das famigeradas “panelinhas”. A geografia da sala se consolidou mais ou menos assim:
Do lado esquerdo da região de conflito, o grupo das MULHERES SUPER-PODEROSAS:
Em papel de destaque a 'loura' abusada Paula Ramos: pitaqueira e barraqueira de luxo, a mulher das opiniões fortes e sorriso infantil. Levando os trabalhos da equipe à frente e controlando as palestras de nosso querido amigo Jorge Brito, o contador de histórias, demonstrava todo o seu jogo de cintura (agora mais fina).
Lívia: Discreta em suas palavras e enérgica em suas ações. O frio de sua Maracás não diminuiu o calor amigo que existe dentro dela.
Vanusa: silenciosa em aula e falante aos intervalos. Possuía uma grande capacidade de observação das avaliações alheias, o que pressupõe facilidade em atividades primitivas como a PESCA.
Daí, a Umburana: discursos eloqüentes para iniciar palestras, e criticas saborosas para reuniões secretas.
Ao lado ficava do grupo das PAQUITINHAS DA CIDADE SOL:
Na direção da patota Audinéia (atenção ao nome: AUDINÉIA), vinda das Contendas para conquistar seu espaço ao Sol. Paciente e eficaz em suas atividades.
Cati: Meiga antes de tudo, uma boneca de fala suave e olhar encantador. É quase uma componente dos Ursinhos Carinhosos.
Zaine: a camponesa da embalagem da Alfazema. Um doce de mulher, atraente e agradável. Mais uma de nome inusitado.
Mitchelli, como diria o mestre Tommy Lee Jones; A chelli para os íntimos é uma menina fantástica. Seus cabelos esvoaçantes tornou-a preferência entre os tiozinhos.
Carol Paiva, a Beyoncé do nordeste. Exibida ao extremo em tudo que se proponha a fazer. Impagável conviver com essa Barbie de pilhas duracell intermináveis.
E Tia Andi, a mãezona. Vendedora ininterrupta dos calçados chiqueterrímos, e produtora dos comentários mais orgásticos em momentos inoportunos.
No finzinho da parede, quase saindo pela porta fica um trio especial:
Jessica: a Loira Gaza. Risonha e fashionista. Alegre por tempo indeterminado distribuía sorrisos a cada olhar.
Cléia: quietinha e delicada. Dona de curvas interessantes e olhar felino. Ocupava muito bem o seu espaço.
E Ana Nery... (Só me arrisco a falar na presença do meu advogado!) Brincadeiras a parte Ana marcou nossa história, revelando-se uma ótima jornalista, Boa pra Cachorro. Saiba que você tem nosso carinho.
A frente do Trio em direção a mesa dos mestres, aparecia o Grupo GLOBELÍSTICO:
A Frente, na tela da TV e no meio deste povo, a própria Globeleza Nailú. Capaz de tornar um pensador do mundo dos negócios como McGregor em um funkeiro como MC GREGOR. ...sem comentários!
JP, o Radialista. Pé de valsa de primeira categoria, farejador de festa e animador de platéia. Participações acadêmicas esporádicas, sempre de grande intensidade.
Otília: O Cantor Lenine diria que ela é ‘magra, leve e calma... ’ Mas Lenine nunca viu a magrela nervosa. Sai da frente o caminhão que vai passando o furacão de menor espessura da história. Ainda assim era o pilar de sustentação do grupo.
Janaíne: a mulher das grandes sugestões (vai dizer que você não preferiria fazer um curso de férias na praia). Jana do Cabelo cacheado, das discussões engraçadas e sorriso fácil.
E o Casal. Quando não estavam namorando fora da sala de aula, ou no caso de Jr. Fazendo bico de cobrador com uma pochete gigante, viviam entre tapas e beijos. É uma dupla que se soma; Junior com a gaiatice e Lane com o trabalho duro. Só não misture Jr., Lane e vinho.
Na fronteira entre grupos habitava uma estrela solitária de brilho intenso.
Naninha, Ivana para os menos íntimos. Meiga e carinhosa era uma figura de adição a todos os grupos. Parafraseando Marisa Monte: Ela era de ninguém, era de todo mundo e todo mundo a quer bem.
...
Do mesmo modo se junta a nós hoje, Célia, a poetisa. Romântica e sincera. A mulher das palavras belas.
Não podemos esquecer das inesquecíveis palestras, seminários e monografia sobre a Ebal do nosso querido amigo Augusto.
Na ponta da mesa dos professores o Grupo dos “AJUDA NÓIS QUE NÃO TEM TEMPO”:
Chefiado por Carol Ribeiro: a menina de Itagi, pregadora contundente e queridinha dos professores. Sempre lhe cabiam umas palavras a mais. Uma menina incomparável, uma mulher sensacional e acima de tudo isso uma excelente amiga.
Mirela: Moleca do sorriso solto, cheia de graça. Como diria lorde Byron das aulas de Direito: A verdadeira bonitinha da Laje.
Alan: o Top Model da turma. Garoto fashion e menino mimado do grupo, de estranha origem gramatical, filho de TRAVESSÃO.
Cleiton: Sertão fofinho, vendedor das mais variadas bugigangas, e o bom de lábia. Depois do photoshop do convite tem gente fazendo campanha eleitoral.
Édco: Um gênio em forma de menino. Chegou aqui com uma mala na mão e um endereço na outra. E a fala: - ÉÉÉ que eu sou do PROUNI e eu vim de ‘Blumado’!”
Rafhael: O rei da não pontualidade, mestre do enrolation. O boa praça e apaziguador dos conflitos em sala de aula.
No Fundão, região revolucionária, ficava os INDEFINÍVEIS:
Na guarda do controle, Frankney. Pacato, Discreto e de uma ironia fenomenal.
Ao seu lado Ossimar, o homem de nome musical. (OS-SI-MAAARRRR). Sereno demais, um Tiago Centrado, mas sem Viadagens.
Márcio, o viajadão. O homem bomba de mente incontrolável e teorias alucinadas sobre o porquê da vida, o porquê de tudo, o porquê do por quê? Filósofo virtual da vida real.
Déia: Carinhosa e carismática. Quase não se entendem o que ela fala em português, imagine se ela falasse em japonês. Menina nipônica do coração latino.
Carla; em sua homenagem eu proponho um minuto de silêncio. ... Isso era na sala, pois fora é uma mulher tagarela. De Apuarema para o mundo.
Paula Jaqueline, a menina que perdeu os cabelos mas não a Inteligência. Uma Sansão do mundo acadêmico.
E a Comandante mor dos comentários ácidos, Helissan. Mulher de pulso forte, cintura fina e busto farto. Destemida em suas jornadas e vibrante em sua busca.
Ao lado, a boyband dos ITELECTUS OPERANDIS.
O mentor, o ser estranho de capacidade desconhecida de realizar proezas inimagináveis no oculto de seu inconsciente para que se expresse em nossas vãs rotinas, o excepcional Evandro. Um Herói de mangá extraído da ficção cientifica mais absurda.
Mateus: Aquele que dorme ainda que pareça improvável. Passa um trio elétrico, explode uma bomba atômica, Jovino dá um piti, e ele dorme. Quando acordado, conserta o cabelo, faz cara de bom moço e ainda pirigueteia em plena sala de aula.
Neto; dom Juan de Marco paraguaio. De discursos interessantes, apesar da gagueira crônica de seminários. Safado amigo Alegre.
Bocoió ou Arlen, o cheio de graça, vocalista da banda e animador dos encontros acadêmicos nos bares da cidade. Fique tranqüilo meu amigo, Não irei revelar sua verdadeira idade.
E Tiago. O gogó de ouro, uma voz de locutor sedutora e envolvente, usada às vezes para imitações únicas dos professores caricatos. Um socializador de idéias, e mediador de encontros. Como diria OLINDO Tommy Lee Jones: Perfeito!!!
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Existe aqui um hiato, uma dupla que torna quase impossível a diferenciação das personas. Como a camisa e o botão, Como a caneta e o papel, como a chuva e o verão... Como a Camurujipe e a Cidade Sol, aonde uma vai a outra vai atrás. Essa amizade realmente se consolidou. É assim com a dupla dinâmica, menina Tina e a Branca de neve, Camila. Pessoas acima de tudo amigas.
E por fim a Turma do BOLINHA:
Pra causar impacto começamos por Rogério. O homem midiático, jornalista e jornaleiro, presente em todos os processos de produção, do input ao output. Bom de bico.
Sergio, e não Jorge. Sergio. Presente mesmo na ausência visto às listas de freqüência. Invertendo a lei da física, fazendo com que um corpo ocupe dois espaços ao mesmo tempo. Um bom Rapaz de danças excêntricas.
Joabe ou Agatão, o garoto da fala mansa. Comediante stand up, e nas horas vagas agente no setor educacional. Um alívio aos dias de tédio. E Outdoor nos dias seguintes as vitórias do Vasco.
Robertinho, Órfão dos saudosos Igor e Fernando, adotado por Agatão. Menino dos olhos das meninas da sala. Bombadinho e engraçado. O rei do suquinho.
E O Líder Geral da nação, Enéias. Discursos históricos e cansativos. Mas estava sempre disposto a soltar o seu português peculiar, abrandando os momentos de maneira edificante. Em 2012 o meu voto é seu. E Sei , que seu nome é ENÉIAS.
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Visto aqui todo esse emaranhado de personalidades distintas, fica evidente a complicação de se habitar o ambiente onde essa mistura se fez. Ainda assim, é com grande alegria que é chegado o fim. Saudosamente vamos guardar cada intriga, cada bate-boca, cada arraca-rabo que nos foram proporcionados. Isso fortalece a amizade e a certeza de que fomos sinceros e honestos com nossos princípios e ideais.
Esquecendo dos contratempos e partindo aos finalmentes, saibam que cada um tem seu espaço guardado em cada coração aqui presente. Coração que bate alegre pela conquista, triste pela partida e convencido de que o amor fraterno se fez existir, nos mais variados momentos desta batalha coletiva. Sucesso a todos em todos os momentos vindouros.
Hoje nós já vencemos.