25 de novembro de 2011

Curva dos mundos

Olhando pelo retrovisor vejo a estrada se escondendo a cada novo lance dessas curvas que se espalham intermináveis e cada vez mais constantes em minha vida. Será só o meu caminho que parece tão tortuoso, ou será egoísmo da minha parte acreditar que eu fui escolhido pra caminhar mais ao desconhecido? Duvido!
O caminhar é o mesmo para todos apesar das particularidades de seus caminhos. O destino final é resultado da direção e do objetivo do condutor. Sinto que o muito de experimentação de agora serve para validar cada passo futuro, ou cada conquista. De certo é que as paradas tem servido para entender a efemeridade das coisas e da vida, e me feito entender um pouco melhor a minha incompreensão.
Vá com calma e respeite a sinalização de suas vias... Mas nunca deixe de seguir em frente!

Sinto que apesar da habilitação, preciso de mais prática!
rsrsrs

21 de novembro de 2011

mooi ding***

Jack Johnson - From The Clouds [Alb. To The Sea][Brushfire]

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Sem embaraços, os laços que nos unem também são os que nos sufocam.
Ainda ontem minhas juras se faziam demandas intángiveis de devoção
agora somos pó e vento na mão de um sentimento
que existe apenas na lembrança de um tempo bom.
Tempo que passou...





"The more love that you feel
The more your little heart will ache
Love is the only thing that carries on
It's the only thing this world can't take
This love is ours"

Two men and a half in an empty house

Chegou o fim de um fim de semana de sutilezas e cumplicidades. Éramos três solteirões eventuais ilhados em nosso lar, uma área de aproximadamente 300 m² divididos em mais de 25 espaços diferentes, que se resumiu em uma cama bagunçada e uma TV cansada. Aqui convivemos e partilhamos da sabedoria, da curiosidade e do hiperativismo, características próprias de cada ente diante a vida e suas perspectivas.
Experimentando as possibilidades desse mundo atemporal absorvi a beleza e criatividade de uma criança de 50 anos que se admirava observando as vontades ranzinzas de um senhor de 2 anos assistindo sua programação. Entre pulinhos sob o chuveiro e o ronco gostoso de quem se cansou de tantas travessuras vivi o prazer da paternidade, tanto o amor concedido a mim, quanto a minha doação natural.
Sozinhos nos viramos em uma rotina de pequenos detalhes sutilmente deliciados, desde o trocar de fraldas, um café mais forte, um almoço doce. A graça da vida em certos momentos é a incerteza de cada novo sabor. Nos demos bem. Mais o tempo passou e hoje minha cama está vazia. Mas amanhã talvez eles passem por aqui, talvez assistir um jogo, tirar um cochilo, ver Ben 10, ou até mesmo rir da minha cara besta ao vê-los se divertindo da minha impaciência.


Sob meu olhar me transformo em uma imagem que nunca havia imaginado.
-sou pai