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Encalhado está meu sono numa praia distante de onde os meus olhos podem enxergar. A tarde cai nebulosa como numa prosa, longe da poesia. As gaivotas não soam no céu onde a brisa se torna violenta. Um belo dia pra se pôr a contar vidas que se arriscam a enfrentar.
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Quando eu crescer quero ser metade daquilo que sonhei, ter nas mãos uma força que não sei e nos pés um novo mundo para andar.
Quando eu morrer quero ter uma lápide de mármore, onde esteja escrito a lápis que o tempo não passou.
Quando eu voltar quero ser assim como estou, ter no peito o meu amor, ter nos olhos minha estrada, ter na pele essa dor, ter a vida renovada pela imensidão do mar.
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"Mudam-se os ângulos da alma e a calma volta a me reinar."
3 comentários:
De míope vc não tem nada, consegue olhar a vida de longe e observar todas as nuances.
Lindo texto....profundo e ao mesmo tempo lógico.
Muito legal.
Bjus
nao posso fazer poesia nestos dias...
nao consigo me inspirar para escrever coisas com sentido e sensibilidade.
Terás de me disculpar...
Hehehe, acho que saberas esperar.
Hahaha, come dizemos em espanhol: "lo bueno se hace esperar"...
:p
beijo!
" Quando eu crescer quero ser metade daquilo que sonhei"
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Tenho me apegado tanto a isso ultimamente!
Por mais mesquinho q seja ás vezes creio q meus sonhos parecem utópicos e são maiores do que eu . E é chato admitir mas, chegam mesmo a serem.
mas, " Está decretado que os sonhos impossíveis poderão sim tornarem-se reais!"
bjoo
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