Era sexta, a noite acabara de começar e chovia incessante naquela terra de sol.
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O corpo cansado da rotina pedia descanso, mas o lance de reviver para ter o que contar falava mais alto. Vesti-me com a roupa mais bela que possuía - uma calça preta velha mantida por um suspensório, camisa vermelha surrada, uma gravata esquecida e meu chapéu de passeio - e no bolso carregava um botão de rosa, o que me transformava naquilo que queria ser, e naquele momento eu era um Prostituto Romântico.
Rumei para o castelo de verão de meu amigo Nando Boiadeiro, lá ao som de seu berrante encontrei outros convidados que já se faziam presentes no salão de dança. O Caipira Alan, Mirela Chapéuzinho Vermelho e a Camponesa Caroline se divertiam soltos, enquanto o incansável Roqueiro Cleiton se despejava ao som da hora (e foi assim, ligado a noite toda). A Gueixa Déia sorria discreta, Paula Tigresa instigava e curtia, enquanto a Odalisca Jana se derramava em palavras. Estavam também por lá Neto Pirata Louco, Igor Combatente Selva, e JP Bobo da Corte. A Mágica Tina entretia o público com sua alegria, e os peões Bocoio Kid e Éneas Jesse James do Hawai se misturavam na bagunça.
O pessoal se divertia enquanto outros ainda chegavam. Aterrissou com sua vassoura a encantadora Bruxa Cati, e logo após as outras paquitas chegaram, Mortiça Chelli, Carol Cowgirl, TiaZaine (ou Tiazinha Zaine) e a grande dama da noite, vinda dos contos de Sherazade, a nossa musa do ventre, Néia Deusa Árabe. As colegiais Jenne Rebelde e Otília Perigo ficaram lá até tarde, deixando as mamães preocupadas. A Médica Nailu foi convidada para caso alguém passasse mal, mas em seu leve striptease quase matou os garotos do coração, sorte, ou azar, do engravatado e desarrumado Sei-Lá-O-Que Mateus que chegou mais tarde e perdeu a perdição (rsrsrs). Por fim chegou San fantasiada de alguma coisa que me lembrava ela mesma, mas o importante foi a sua presença, pois ali estávamos comemorando o nosso encontro nesta vida, obra que o destino realizou para nossa satisfação.
Ao som diverso da boate particular os personagens se permitiam aproveitar a vida em trenzinhos, baixarias, rebolados e qualquer outro estilo de dança que seja possível imaginar. Éramos crianças maliciosas festejando o bom de estar junto, e o assunto que antes parecia triste aos poucos foi se tornando feliz. Aquela era uma festa de despedida, do ano que nos encerra com a alegria de mais um semestre concluído, e do nosso querido amigo Nando, a quem está reservado um futuro de sucesso e felicidade equivalente ao montante que ele merece, que vai por outros rumos buscar seus sonhos.
Amanhã nos encontraremos todos, agora fantasiados de nossas conquistas, com nossos rostos envelhecidos, mas felizes com a certeza de que estaremos sempre juntos na realização dessa amizade coletiva. Então, uma Viva à Vida!!!
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O corpo cansado da rotina pedia descanso, mas o lance de reviver para ter o que contar falava mais alto. Vesti-me com a roupa mais bela que possuía - uma calça preta velha mantida por um suspensório, camisa vermelha surrada, uma gravata esquecida e meu chapéu de passeio - e no bolso carregava um botão de rosa, o que me transformava naquilo que queria ser, e naquele momento eu era um Prostituto Romântico.

O pessoal se divertia enquanto outros ainda chegavam. Aterrissou com sua vassoura a encantadora Bruxa Cati, e logo após as outras paquitas chegaram, Mortiça Chelli, Carol Cowgirl, TiaZaine (ou Tiazinha Zaine) e a grande dama da noite, vinda dos contos de Sherazade, a nossa musa do ventre, Néia Deusa Árabe. As colegiais Jenne Rebelde e Otília Perigo ficaram lá até tarde, deixando as mamães preocupadas. A Médica Nailu foi convidada para caso alguém passasse mal, mas em seu leve striptease quase matou os garotos do coração, sorte, ou azar, do engravatado e desarrumado Sei-Lá-O-Que Mateus que chegou mais tarde e perdeu a perdição (rsrsrs). Por fim chegou San fantasiada de alguma coisa que me lembrava ela mesma, mas o importante foi a sua presença, pois ali estávamos comemorando o nosso encontro nesta vida, obra que o destino realizou para nossa satisfação.
Ao som diverso da boate particular os personagens se permitiam aproveitar a vida em trenzinhos, baixarias, rebolados e qualquer outro estilo de dança que seja possível imaginar. Éramos crianças maliciosas festejando o bom de estar junto, e o assunto que antes parecia triste aos poucos foi se tornando feliz. Aquela era uma festa de despedida, do ano que nos encerra com a alegria de mais um semestre concluído, e do nosso querido amigo Nando, a quem está reservado um futuro de sucesso e felicidade equivalente ao montante que ele merece, que vai por outros rumos buscar seus sonhos.
Amanhã nos encontraremos todos, agora fantasiados de nossas conquistas, com nossos rostos envelhecidos, mas felizes com a certeza de que estaremos sempre juntos na realização dessa amizade coletiva. Então, uma Viva à Vida!!!
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Percebi no fim da madrugada que os anjos choravam alegres ao ver nossa celebração.