Estavam aos montes em todas as partes. Em várias camadas, em dimensões de minha mente. Era um universo perfeito das imperfeições que me assumem. Ao lado de homens e mulheres que projeto, criando suas mazelas e incertezas, realçando suas loucuras sociais de equilíbrio estranho. Caminhavam pelos vagos pensamentos que me tenho.
De repente eram outros, e eu de novo no meio daquele povo esquisito. Bradava-me internamente um grito de insatisfação da realidade. Queria dormir. Acordei em outro canto cercado de coisas que queria a muito tempo. O belo se materializou num instante que nem me lembro como essa história começou. Agora forte de minhas convicções eu caminhava sublime, até deparar-me com a certeza do sonho. Estava eu percebendo o quanto o estranho era meu próprio personagem, e como a imperfeição do mundo é algo que apenas completa a complexa realização do perfeito sistema de realidades individuais. O universo se abriu em uma certeza que daria luz a um conjunto infinito de novas dúvidas. Perdi-me no limbo do inconsciente. Não me sentia presente. Tenho agora apenas a lembrança da paisagem além das janelas da Casa Verde, um o oceano que invade o píer de edifícios.
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Tive apenas uma noite estranha. Fruto de uma mistura descuidada.
Um comentário:
um verdadeiro hã?
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