A gosto do vento que me soprou a face o mês se desdobrou em situações intensas.
Desiludi-me da desilusão e me apeguei a solidão como parceira, fui ao compromisso dos dias de feira e aos fins de semana também, postei meus dias em um calendário corrido que não encontro mais, vi a noite crepuscular em uma lua laranja soberba sobre minha casa, senti o frio sisudo do amanhecer enevoado das ruas que me encaminham, aterrorizei meu lar em comemoração a minha santa ignorância e fui abençoado sinistramente por um azar avassalador. O mês passou e eu sobrevivi, até aqui.
Agora sou outro em outro mês, sem temores, sem assuntos que partilhem o caminhar. Eu sigo minha rota de maneira quieta, sobre a bicicleta mansa do tempo. Meu lamento se suprime na expectativa da alegria vindoura. Virá a hora de ser feliz, virá a todos, o mundo é mais feliz quando é feliz junto. O meu assunto de agora é esse de espectador. Assisto a alegria alheia me completar. Amo os amores que se completam, brindo as ternuras que se espalham, vivo a sabedoria que me permito ao entender que o mundo segue.
As novelas são a representação dos desejos, vou atuar na minha, um novo enredo se escreve a cada segundo. A tela se abre, me espalho no mundo.
TE vejo por aí.
Um comentário:
Só pra reclamar... Porraaaaa! esse layout ta nada haver...
Num gostei..
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pura inveja.
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