A melhor coisa de experimentar novos mundos são as relações espontâneas que se formam. De repente você que está num cantinho isolado do globo, consegue expandir os horizontes tendo perspectivas novas daquilo que lhe parecia um velho conhecimento impossível. As pessoas lhe transmitem informações a respeito de seu ambiente que as vezes você mesmo não consegue observar.
Em três metros quadrados é possível reunir continentes, e isso aconteceu há alguns dias. Estava na casa de um italiano a convite de um grupo de paulistas para um churrasco. O churrasqueiro, outro ragazzo, incinerava a carne numa pressa incontrolável enquanto proferia uma soma confusa de palavras numa língua mista. Seu compatriota, um terceiro italiano, entendia as palavras em português e nos traduzia afim de facilitar a comunicação.
Enquanto isso acontecia, um argentino ria sem entender porque e sem explicar também. Ao lado de uma paulistana de pele e sangue baiano, uma iteriorana do mesmo estado se enfurecia quando uma alemã de suingue e sotaque também baiano (acredite se quiser) corrigia a pronuncia de suas palavras cheias de 'rrr'.
O anfitrião nos permitiu um momento ímpar de alegria e confraternização, que independente do idioma foi facilmente compreensível. Como fez em seu gingado engraçado a alemã nativa ao cantar "eu fico triste, alegre", era notório que independente do ritmo, dialeto e demais características naturais e culturais, em qualquer canto do mundo a convivência humana busca somente a felicidade.
Uma noite agradável na companhia das paulistanas D. Julia, Vivi e Lú, da paulista Bruna, dos italianos Lúcio, Giovanni e Alberto, do argentino sonolento Inácio e da alemã Inês.
Uma noite agradável na companhia das paulistanas D. Julia, Vivi e Lú, da paulista Bruna, dos italianos Lúcio, Giovanni e Alberto, do argentino sonolento Inácio e da alemã Inês.
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