14 de abril de 2009

Eu e a chuva

...e quando você me viu correndo na rua em meio aquele temporal absurdo, não fazia idéia de quanta adrenalina corria em minhas veias, nem tinha noção de como a felicidade é uma explosão incontrólavel de sensações, e nem imagina como pode ser tão bom parecer tão bobo. Era eu um moleque descontrolado e o lado de fora do mundo era meu parque de diversão. Sorria indiscriminadamente da cara dessa gente que se esconde da chuva na marquise dos prédios sem cores, que se revela na brechas das janelas com medo de ser feliz. Fui...
Louco o mundo me viu e eu nem aí, nem de cá... O que me interessa tá na risada gostosa que a alma me abre no peito, a sensação de euforia que responde aos meus anseios juvenis que ão de me acompanhar por toda essa breve vida, intensa e alucinada. E os trovões e clarões eram parte daquela canção de amor.
Estava completo no teto de uma paixão solitária.
.
.
.
leia escutando
love song
Sara Bareilles

Um comentário:

Otília Amaral disse...

A chuva começa e eu como criança olho pro céu, que lindo espetáculo! os clarões dos trovões iluminam a cena do show da natureza. Correr na chuva é como voltar a ser criança, desprendida de vergonha apenas com uma explosão de sensações: euforia, liberdade, prazer... Banho de bica é sujo? Que nada, é gostoso e ainda ajuda a criar anti-corpos. Banho de chuva completa o desejo de viver uma vida intensa e alucinada.