10 de abril de 2009

Súbita Vontade

Olho o tempo distante em meus anseios particulares, quando o peito clama por um calor que não se faz presente. É o agora. O efêmero do desejo carnal. A vontade do toque. Assisto cenas que penetram minha alma quando os olhos fecham com intenção de encontrá-la.
Ela que já não é um ser personalizado, uma figura que não tem a face imaginada, poderia ser você ou outra que se sinta capaz de desejar e possuir o que se pode e o que se quer. Não haveria contratos sociais em nosso enlace, já que o mesmo no máximo durasse a intensidade da loucura e da libido. Seriamos pares que se encontram para saciar e rebater a ausência de um amor. Talvez fossem somente palavras que sairiam de nossas bocas rumo aos ouvidos solitários e carentes de belas sinfonias. Talvez uns versos, talvez risadas, ou até mesmo zumbidos que no silêncio do olhar se faz em graça. O desejo da materialização do outro é um tanto quanto um sopro de vida nesse coração congelado e medroso, um sinal de que a vida ainda me é uma realidade.
Quando a noite me tomou em seu colo, eu me vi sonhado com teus lábios. Era eu ali no tapete da sala que vivia o vazio sentimento. Tem dias que eu só queria poder beijar na boca.

5 comentários:

Thaisinha... disse...

em qualquer uma?

Augusto Andrade disse...

Nossa Thaís...
Ficou feio isso!


rs

Fr. Dhael disse...

Thaís,
você se habilita?
rsrsrsrs

Thaisinha... disse...

k.

poxa curiosidade só.

depois dizem por ai que a cabeça pevertida é a minha..
ahaha

Fr. Dhael disse...

POXA...
Faltou personalidade
Eu já tava no papo...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk