21 de março de 2010

a falta da Maionese

Pensando em tempos distantes e no presente que me dou nesta data desimportante, lembro da minha inoscente alegria quando no final do dia, em frente a tevê, sintonizada no canal Cultura , via meu sósia enamorado em suas desventuras juvenis. 
Como eu queria hoje me sentir de novo um Doug!
Não quero falar daquilo que ele tinha. Do cachorro Costelinha, nem do amigo Skiter. Quero engrandecer justamente aquilo que ele não tinha, mas que sobrava em sua alma.  Como era lindo os olhos de pontinho tremularem em nossas visões quando do passar da Maionese. Ali, ela, a Paty, mas parencendo um borrão que uma dama, era a deusa das infantes ilusões daquele cara. Hoje eu é que não tenho nem a musa e nem o sentimento. Vivo então o desalento de saber que o coração contaminado e sem remédio é a cura pra esse tédio que me toma por completo. Sei que há de estar perto, vai chegar de novo a hora, mas agora o meu mundo mudou.
Ligo a tevê e Naruto não me traz grandes emoções.
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..., sou eu!