31 de dezembro de 2010

Celebrar

A vida é o momento presente. É a visão do momento real, incondicional aos desejos, apenas resultado de ações do passado. Dentro de cada contagem regressiva existe a dor da despedida e a alegria do recomeço. O preço da vida é a sina em que ela mesma se torna. Por mais que seja única e individual, os melhores momentos se referem ao dividir histórias.
Através do meu espaço faço um laço de amizade e cumplicidade, de alegria e indignação, de paradoxos outros possíveis e esquecidos, com cada um que se permite. A graça da vida é esse nosso apetite farto pela nova experiência. Então vivamos todos juntos mais um ano, mais uma década, de mais e mais desventuras nesse nosso espaço de tempo.
Vamos Celebrar!


a todos vocês meus amigos
FELIZ ANO NOVO!

28 de dezembro de 2010

Os corações fraternos

Todo fim de ano se propaga pelo ar um suspiro de bondade humana em todas as direções. Contudo infelizmente apenas poucas pessoas se permitem fazer a diferença. Não acredito em uma crença que alimente apenas a satisfação pessoal, mas sim naquela que acredita sempre no homem e em como ele pode ser melhor.
Aqui no meu pedaço de mundo encontrei duas pessoas que merecem ser louvadas. Não conheço suas vidas, nem conheço suas batalhas diárias, mas sei que nada é fácil pra ninguém. Dentro de seu mundo Dona Cida faz um pouco a cada um que a cerca, filhos, amigos, parceiros da rotina e crianças cujos destinos foram traçados em uma triste realidade. Ali em sua casa elas recebem o carinho daquela senhora que não vai apenas entregar os presentes que Papai Noel mandou, mas sim um colo materno, um zelo mimoso de alguém que acredita num futuro mais belo aos que ficaram sós.
Na mesma cidade em sua luta anual, um rapaz magrelo, de sorriso fácil e comportamento inspirador realiza a fantástica tarefa de alegrar o ano daquelas que não tem nos sonhos as aspirações para a vida. Meninos e meninas de pé no chão, pessoas especiais esquecidas pela sociedade e pais famintos por uma felicidade mais presente em seus calendários. Cristiano é mais uma formiguinha que batalha por um mundo melhor.
São esses os hérois do Natal, assim como tantos outros espalhados pelo mundo. Pessoas simples que veem na alegria daquelas crianças e adultos refletida sua própria alegria. São pessoas que me fazem acreditar que todo ser humano guarda, ainda que muito escondido em seu coração, a bondade.

Cristiano e seus fraternais colaboradores.


27 de dezembro de 2010

palavras imagens & sons

Na livraria de minha vida as histórias sempre foram confusas, estranhamente alegria e dor estavam entrelaçadas. Deixei de ler com medo do que essa não-ficção seria capaz de me oferecer. De repente uma nova narrativa se escreve em minha pele e meu sangue ferve só em imaginar a poesia que virá. Versos e orações me devoram enquanto teu sussurro declama as mais absurdas palavras em meu ouvido. E eu arrependido de não imaginar, me lanço na aventura de compartilhar as paginas desse novo romance.
Parece até um filme desses que fazem com que os olhos não desgrudem da tela. É quase uma aquarela exposta na sala de casa. Uma montagem perfeita do sonho mais feliz que se pode ter.
Cada segundo é uma fotografia de pura beleza e sinceridade. Os olhos presos em direção ao outro absorvem um mundo mais colorido. Colorido que se reflete em minha face, já sem disfarces. Agora de cara limpa o mundo me vê mais vivo.
Sintonizei em uma rádio nova que me deixou fora de órbita. De repente as canções tinham outro sentido, e não era preciso entender o idioma ou sequer ouvir a melodia. A alegria me invadia de maneira absurdamente insensata, essa era uma grata novidade. Meu coração se perdeu nesse turbilhão sonoro que teu jeito menina travessa me apresentou.

Agora minha 'coisa linda', eu sou o samba!

Quero teu bem

Não importa quantos copos quebrem, nem quantos olhares secos provenham de ti. Quero o teu bem! Não me importa se é triste pensar que você me desfez em pequenos gestos de imaturidade ou se a tua intenção tenha sido puramente cruel. O passado é a palavra que ficou num momento distante e hoje parece inaudível. Já não te lembro com meu pesar. Não quero te guardar com o teu pesar, presente meu. A tua dor de agora é também algo passageiro, e faço minha fé pra que passe ligeiro. Que teu sorriso retorne. A verdade que te ofereço é pra saciar teu curioso desejo de flagelamento, pois a verdade antes de tudo é um tormento que desilude a esperança. Mas a lança não fui eu quem projetou, sou pequeno ser vivendo essa história, e não demora novos personagens te aparecerão. A vida é feita de marés e a nossa praia foi varrida por uma ressaca. Agora uma embarcação veio me salvar, estou de cá da minha ilha, e sinto que não demora você haverá de encontra seu rumo.

*"Agora vou lhe dá uma dica:
-O mundo é tão lindo.
...
E o bom da vida é viver bem,
estar bem, querer bem..."


24 de dezembro de 2010

História de Natal

Esta história começa no inicio do século passado. Uma criança que nasce num berço humilde, filho de camponeses já cheios de filhos. Menino que crescendo presencia a morte do pai, a fome da mãe e a pobreza que vai assumindo protagonismo em sua vida. Junto com seus irmãos assiste o definhar calado da mãe no seu leito de miséria e dor. Dor de não ter o que comer e não ter o que oferecer aos seus meninos espalhados ao chão. Chão de uma casa de farinha que presencia o desfazer de uma família. Família que perde o sentido nos rumos distintos que cada um faz em seu destino. Uns morrem, outros somem, mas alguns, incluindo aquele menino, conseguem se reencontrar e construir uma história.
Ele cresceu no labor da vida. Foi homem do campo, colhedor de cacau, ‘cuidador’ de animais; Foi homem do progresso ao abrir estradas, construir igrejas, levantar sobrados; Contudo o que se destacou em sua história foi ser homem de família. Teve seus filhos, criou-os em sua modéstia, nos seus ensinamentos silenciosos, na sua sabedoria interminável freqüentadora da vida e ausente da escola. Fez-se um homem de fartura na mesa, de casa cheia, de sorriso fácil, de alegria evidente na face marcada pela tragédia escondida.
Seus filhos lhe deram netos, seus netos bisnetos. Sua mulher morreu e ele se casou de novo. Criou outra família, fez dos filhos de outros os seus. Viveu sua aposentadoria em momentos de simplicidade serena, com dificuldades preservou-se vivo. Seu coração batia diferente.
Hoje esse velhinho ouviu uma criança pedir comida a uma pobre mãe que não soube o que falar. Hoje é natal. Ele fez seus caminhos, seguiu sua rotina, e encontrou a menina na porta de sua casa. Como quem quer fazer uma surpresa trouxe num pacote embrulhado uma boneca. A menina com fome sapateava na sua frente e o pobre velho não sabia quem estava mais contente. Então emocionado saiu discretamente por conta de um coração fragilizado. O seu coração é maior que o peito.

“Quem pede, pede chorando
Quem dá merece vontade
Coitado de quem pede
Pela sua necessidade.”
Dezin

O natal é todo dia em que a bondade renasce no coração do homem.


minha ceia

minha ceia
palavras, sons e imagens
num show de entretenimento
num espetáculo de consumo
num momento de entrega
num minuto de fraternidade
na ausência do estar só
quando eu cá estou com o mundo
e o mundo me é melhor


Feliz Natal!

23 de dezembro de 2010

pessoas diversas

a saudade que me toma
o carinho com que zelo
o desejo que atropela
a fúria que contenho
...
as almas se somam
se dividem
se mutiplicam
e se subtarem
mas nunca se fracionam.
...
Em dias nos quais as verdades são postas na mesa
tenho a fineza de me apresentar.
Estou pronto pro jogo.

22 de dezembro de 2010

se lembrar de celebrar muito mais...

Era para ser mais uma noite. A lua em seu posto olhando por nós num céu sem estrelas, a brisa fria que aconselha o corpo a encontrar abrigo, os amigos que fazem seus papéis ao encontrar no outro o calor desejado. Mas não era uma noite qualquer.
Um show de música no palco e a plateia clamando Teatro. No ínicio do ato um palhaço um tanto eloquente instiga toda essa gente a se desprender do imposto. Apostando o oposto, sem mostrar o rosto, deixando nessa confusão de vertentes um saboroso gosto de prazer. O prazer da descoberta. As canções, encenações e invenções de um trapézio louco, de duas mulheres belas, e uma trupe aquarela da jovem arte a se expressar bem ali, no meio da praça, da praça do povo que se espalha por ela. Como se fosse o primeiro contato os olhos brilham. Como se fosse uma rotina comum os lábios dançam na melodia efervescente de letras magistrais. A poesia prevalece na certeza de que os homens amam, amam viver o que lhe é permitido, o que ele pode se permitir. A voz se esvai e continuo cantando enquanto respirar.
Se lembrar de celebrar muito...muito mais!
O Teatro Mágico em Vitória da Conquista, 21/12/2010.

20 de dezembro de 2010

...e não deu tempo!

Acorda já cansada do que ainda há por vir. Levanta de sua cama desconfortável, abri a janela pra uma paisagem desinteressante, escova os dentes entediada e condena seu dia a insatisfação. Seus amigos lhe parecem falsos e distantes. Seu corpo dói como se tivesse quebrado pedra o mês inteiro. O ônibus se atrasa, o trânsito congestiona, o sol esquenta o ambiente, a mente explode em mil variedades de palavras chulas para descrever sua sensação. Chega ao trabalho atrasada, seu chefe não percebe, mesmo assim ele já é responsável e alvo de possíveis queixas por seu próprio atraso. O dia caminha e ela insiste em negar a alegria que é possível co-habitar seu espaço. Sobre um traço errado sua assinatura anula o trabalho de toda uma semana, é o fim do mundo, mesmo bastando apenas uma reimpressão. Irritada com as vozes que viajam ao seu redor no caminho de volta pra casa, ela só pensa em limpar a bagunça do seu apartamento. Chega na casa arrumada e encontra defeitos no trabalho da diarista, diz que essa só pode ter problema de vista por não enxergar a poeira que não existe. Passa um pano fajuto por sobre a mesa de centro, se cansa e desiste de persistir em sua condenação do trabalho alheio. Vai ao banho, parece outra, calada e distante de seu próprio mau humor. Com um copo de café assiste a novela que se repete e reclama do enfadonho roteiro que não se altera independente do título do folhetim. Alguém lhe liga, e ela não atende. Pensa em quem pode ser o demente que quer atrapalhar seu momento de lazer. Vinte minutos depois acorda de um cochilo , desliga a tevê, ruma ao quarto.
Três dias depois é encontrada morta no leito, aparentemente vítima de causas naturais.
...
Esqueceu de viver o que o dia lhe propôs.
Agora não há mais tempo.


19 de dezembro de 2010

abelha operária

A personagem a quem escrevo tem no seu enredo uma história bem comum. Ela é uma operária da colmeia onde vive. Busca pólen nos jardins de sua extensa varanda, brinca de ciranda e constrói o seu espaço. É uma menina e uma mulher, e tudo que possa ser no intervalo dessas fases.
A beleza de sua história está nos detalhes de sua sina. Não nasceu rainha por detalhe do destino, mas eu, pobre menino, vim disposto a coroá-la. A realeza de sua imagem adorna o meu encantamento e sobre esse firmamento quero me instalar. Ela me mostrou um mundo onde já não há barreiras para ser o que eu sonho.
Hoje o enfadonho perfeito conto de fadas que esperava acontecer, é apenas uma lembrança inocente do amor. A vida é ficção fantástica que se escreve em cada novo minuto, e hoje um eu adulto está disposto a se arriscar.
Já não quero a Cinderela, quero a magrela que lhe vendeu os sapatos.

17 de dezembro de 2010

#vergonhadobrasil

Nos últimos dias acompanhando os noticiários nacionais me dei conta do tamanho da ignorância de um povo. Chegando em mais uma reta de comemorações natalinas uma corja de sangue-sugas aproveita o clima de abestamento natalino para usurpar dos bolsos brasileiros indiferentes a realidade. Mas o que tem isso demais, se já se tornou um comportamento comum?
Meus amigos que país é esse que corta gastos da educação, da saúde e da segurança pública por conta de um orçamento apertado e ao mesmo tempo se compromete com um aumento acima dos 60% nos salários de indivíduos que só denigrem a imagem de um povo. Interessante é que se multiplicarmos apenas os futuros salários pelo numero de favorecidos teremos um montante acima dos 16,5 milhões mensais. Dinheiro de troco pra esses que não suam para conseguir sobreviver. Enquanto isso o trabalhador se mantém com 510 reais e ainda tem que bancar através dos impostos essa esbornia governamental.
Mas não me assusta o aumento dos deputados federais, senadores, presidente e vice e ministros. Muito menos assustador é o efeito cascata que vai se disseminar pelas assembleias legislativas e governos estaduais, câmaras municipais e prefeituras. Não me assusta políticos roubando do povo. Me assusta esse silencio que vela a própria ignorância de uma população.
Viva ao sistema pão e circo que blinda um governo populista! Viva a satisfação do lesado que se espalha pelos rincões do Brasil! Viva a estupidez de 190 milhões de brasileiros!
.........
Alguém por favor avise ao Exército, ao bope e as forças policiais no Complexo do Alemão e demais favelas cariocas, que o cerco deve ser fechado em Brasília. A possibilidade de encontrar malandro, vagabundo e ladrão lá é de quase 100%.
.........
#vergonhadobrasil

14 de dezembro de 2010

13 de dezembro de 2010

o corpo no rio

Imerso vai um corpo pelo leito do rio de águas barrentas. Sem passado que presencie sua última rota vaga aquele pedaço de carne em putrefacção navega em direção ao seu leito de morte. O porto da pobre sem sorte é uma margem invadida pela vegetação. Os homens apreciam distantes o espetáculo de sua degeneração. Ao longo da ponte que a emoldura a felicidade obscura de quem assiste o ato infeliz de seu destino a se realizar.
Homens outros também sem sentimento cumprem seu dever em troca do alimento de cada dia. Analisam sua forma deturpada pelo liquido, avaliam as possíveis causas de sua história e desdenham da fatalidade ocorrida. É a vida. Todos se aproveitam de alguma forma do receptáculo abandonado.
Ao lado o espectro que outrora habitava o ser humano ali jogado, sente o peso de seu fado. É testemunha de sua própria morte. De inicio acredita ser um trote divino, uma brincadeira infernal, mas a loucura perde para a lucidez, e aos poucos a sensatez faz a cena perder a graça. Ela chora, olha, disfarça,...
Mas a vida segue e a morte ainda guarda seus mistérios.


12 de dezembro de 2010

Catarina da Suécia

A santa que espanta minhas preces em sua aparição
é uma mulher palpável.
Encontrei-a na esquina de minha vida.
Tinha no rosto a face da alegria
e a simpatia exuberante da pureza.
Sua beleza estampada num álbum virtual
me inundava de esperança no amor.
Eu fechei os olhos
e a oração foi suprimida
pelo som de um coração que não mais cabia em mim.
Ela me apresentou o céu.

11 de dezembro de 2010

O sorriso da menina

O dia se desdobra em uma sequência rotineira de ações. Vou e volto pela rua de paralelos distintos. Ao longo da distante rua que me absorve matinalmente, conheço gente por diversas razões. Algumas me encantam em suas singularidades, não as esqueço, outras se vão como os segundos que se perdem no contador do tempo.
Existe no meu caminho um sorriso, às vezes ingênuo, outras impreciso, de uma menina que me provoca em seu olhar. A sua feição juvenil de quem na vida quer se embriagar é algo que me torna espectador. Talvez no seu passado guarde a lembrança de outros mundos, outros seres. Talvez guarde no peito uma saudade gigante do que viveu antes, mas nada comparado a falta que ela faz nesses mesmos lugares. Talvez num cantinho na Minas imaginária da alegria haja ainda uma casinha na árvore que a espere ansiosamente.
Aqui, na rua em que caminho ela é o ponto em que me perco. No seu jeito quase sem jeito, me deleito numa pulsação que me renova. Uma fonte da juventude me encharca toda vez que a encontro. Não me sinto pronto para seu olhar, mas não me permito perder a chance de iluminar o dia. Hoje essa menina me faz companhia o dia todo. Já não sai da minha cabeça.

6 de dezembro de 2010

madrugada

foto by Guh Drade

esse sorriso que faz nascer o dia
me abraça tímido
em companhia.
...
notas dessas noites em que não durmo


Coisas do céu

Ao acordar a mente produz uma ideia que causa incomodo ao ser pensante. Diante do mundo que o circunda a inexatidão de sua expressão assusta e isola a possibilidade de encanto alheio. No seio do que foi acordado socialmente ele é apenas um ininteligente que sobrevive em suas vãs criações sem nexo. Ali em sua tolice incompreendida ele cria projetos que confrontam a lógica do ar, que explica a gravidade, que possibilita o uso da energia elétrica, que inverte o senso da beleza, que contrapõe qualquer certeza estabelecida. Ao mesmo tempo é possível que esse gênio tenha dificuldades com palavras e letras. É possível que o simples seja difícil para quem está predestinado ao que seja único. Um paradoxo visual é afirmado na observação da vida: a genialidade é simples & a simplicidade é genial.
.
___________________________________
.
Ao assistir a obra de Aamir Khan, "Como Estrelas na Terra - toda criança é especial" (Taare Zameen Par - Every Child is Special),  me senti alimentado na ideia fixa que tem me acompanhado neste último ano e meio, a importância da fomentação de uma infância mágica. Na rotina de meu pequeno tenho cada dia me encontrado mais com um passado fascinante de mundos imaginários e personagens fantásticos que criava na busca de me permitir a alegria.

 

2 de dezembro de 2010

Life, Love and the HIV

Ele músico, ela louca, ele tímido, ela solta, ele homem, ela uma mulher de encanto mágico. Diante do trágico o espelho reflete a história de um casal imaginário. A vida é o acolchoado de retalho que os cobre em noites de frio. São dois mundos diferentes que se somam na angústia de alimentar a ausência que um sentimento tão puro é o único capaz de preencher.
Depois de anos na busca o caminho os reuniu numa mesma sala-quarto-cozinha, prontos para dividir os momentos de uma vida familiar. Na mesa ao jantar descobrem as rotinas e antecipam os desejos. Antes da cama os beijos e depois a sedução do amor carnal. Pelas ruas as mãos dadas exibindo o compromisso é o símbolo do enlace que a sociedade deve compreender.
No peito bate um coração incorrupitivel, imutável em sua capacidade de sentir e viver a realidade de que a vida é o prosseguir de cada instante, e diante das adversidades é a coragem de se manter firme na certeza de que o sonho é um passo possível. Eles amam e querem se sentir amados. Eles lutam e querem conquistar seus espaços. Eles vivem, e isso por si só já basta.

"Ser positivo quando se é positivo.
E não ser negativo quando se é negativo."


.
*Inspirado no documentário Me, Myself & HIV exibido pela MTV.