19 de setembro de 2009

!.everybody is bad.!

Assistia a alguma coisa desimportante quando me veio esta singela afirmação: "Todo mundo é mal". Não sei se estou correto mas de certo ninguém parou para entender os que os vilões realmente almejam com suas ações. De certo o ato pode não ser dos melhores, mas o intuito particular muitas vezes é até aceitável. Ou não?
Bom, digamos que muitas das pessoas são sim egoísta e individualista e com isso acabam acarretando atitudes que ferem a ideologia coletiva, ferindo outras com seus comportamentos ou escolhas. O objetivo deste texto não é explicar as ações dos marginais, nem livrar a cara dos terroristas. Mas você já parou pra pensar que as vezes pode ser você o vilão de uma historia sem saber o motivo, ou se quer ter a intenção disto. As vezes a maldade que você representa se encontra ao contrario do que se imagina na suas qualidades e não em seus defeitos. Tudo bem que convencionalmente a maioria das pessoas que se destacam como os desagradavéis ogros sociais são sim pessoas que não veem limites para alcançar seus objetivos, contudo outras pessoas se tornam desagradavéis pelo fato de parecem fantásticas, e com isso criar um sentimento de repúdio no coração do outro que convive no mesmo ambiente. Certo de que quem sente este ódio velado é o responsável pela imagem de maldade, mas é sobre a sua imagem que ele cria este sentimento, então assim, ainda que seja a Madre Teresa de Calcúta, haverá uma freira invejosa que vê em você uma pessoa que está ali para roubar o espaço dos outros, ou mesmo dela.
Então você pode até não ser mal, ainda que você totalmente não seja, isso não garante que você seja uma boa pessoa. Não dá pra ser anjo o tempo todo. Olha só como no final dos filmes os malignos mocinhos impedem a felicidade dos vilões. Pobres vilões!!!

14 de setembro de 2009

...MotivAção

"Chegou todo besta com a novidade conhecida de que fazia aquilo que sonhava. Tinha agora 12 ouvintes, 5 leitores, um sorriso no rosto que compensava qualquer transtorno. E o mundo que antes era morno, agora fervia em motivação."
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O prefácio que abre este pequeno texto é apenas pretexto para expor o sentimento daqueles que como eu, sentem uma louca sensação em criar e proliferar aquilo que amam. Quando cada um de vocês se desprendem a ler minhas orações incrédulas, realizam a explosão de alegria que me faz viver as palavras.
Outro dia na porta da difaculdade, um amigo me chegou eufórico, agora que seu projeto dava resultados empolgantes, enquanto no mesmo dia um irmão me chega desanimado com os seus. A motivação é algo que vive na linha tênue. Dias temos certeza de que tudo vai dar certo, o arco-íris aparece apesar da pouca humidade do ar, nada pode nos impedir de sentir o prazer de sonhar e querer construir em concreto os sonhos mais irreais. Noutros dias, pode o pote de ouro estar a dois passos, um mundo se interfere nesse caminho, uma nuvem pesada invade a casa e tudo que era possível é tomado como devaneio inútil.
Devemos apesar de todos os motivos descrentes que nos impomos como barreiras para os sonhos, deixar sempre uma janela de esperança aberta. Porque é dessa janela que se mostrará um sol de possibilidades desconhecidas. Sei lá, às vezes somos tão cruéis conosco. Ninguém pode ser mais capaz do que eu, porque somente eu posso me fazer feliz. Devemos aprender que nossos limites somos nós que determinamos.
Talvez eu esteja falando bobagem (e desacreditando de minhas palavras enquanto escrevo isso), mas tenho certeza de que você já sabia disso antes de me ler. Ainda assim espero que não tenha desistido de nada que se projetou a fazer, e se desistiu, talvez seja hora de recomeçar. O teu tempo é o teu destino, escreva histórias que valham a pena.
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Parabéns meu amigo!!!!!!! radioeletrohouse.com
E meu irmão, ainda espero aquele cartão postal.
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Temos uma vida para construir...

12 de setembro de 2009

Das Juventudes & Revoluções

Em todos os círculos de conversa a eterna discussão sobre os rumos da sociedade empacam na velha e batida revolta com a juventude atual que não se limita em promover o inútil e o infértil. Enquanto essas discussões ocorrem, com pouca presença de participantes na faixa entre os 16 e 30 anos - diga-se de passagem - , as baladas, raves, arrochadas e por ai adiante, se entopem de putões e piriguetes que procriam alucinadamente sem perspectivas, nem ambições coletivas.
De fato o pouco que sobra de jovens com intenções humanitárias e preocupados com o planeta e os rumos sociais, talvez não se compare com uma caminhada da torcida do Íbis Sport Club. Contudo sempre foi da minoria pensante a proliferação das ideia e ideais que conduziram a evolução das nações. A geração do meu avô viu o mundo mudar com as grandes guerras e a industrialização do país, ainda assim, quando tomou posse do poder apenas manteve o coronelismo que era marca do período feudal. A geração dos meus pais foi mais ativa. Lutou diretamente contra a ditadura militar, buscou reformas no poder do estado, fumou e bebeu por um mundo melhor, expandiu a revolução sexual e plurificou a cultura no mundo, porém hoje no controle do estado apenas manobra para não parecer tanto com o que já ocupou as cadeiras do poder.
A soma dessas duas gerações nos oferece uma complicada previsão futurista. Se com a mudança causada na primeira metade do século passado, o que nos sobrou de exemplo de político é o Sarney, somada com a revolução filosófica dos anos dourados e tropicais de luta armada da segunda metade do mesmo século, nos oferecem o FHC e o Lula, o que a nossa juventude que não faz nada além de postar comentários no orkut e jogar Playstation vai nos oferecer???
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Meus poucos adoraveis leitores, me desculpem, mas não sou capaz de imaginar esse resultado.

10 de setembro de 2009

Pensamento Genuíno

As ideias que vagam por nossa cabeça surgem de situações distintas e servem para descrever algo que nos é importante. Interessante é que a ideia - algo abstrato – pode ser decodificada de modo que podemos expo-lá aos outros integrantes de nossos círculos sociais, através dos idiomas de nossa imersão cultural. Assim, ao pensar, eu utilizo da língua portuguesa para elaborar as ideias. Após todo esse prefácio eu meu pergunto e repasso a você caro colega, que pensa ai do outro lado em como pode alguém pensar tanta baboseira insana, os seguintes questionamentos:
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- O que os bebês pensam e como são processados estes pensamentos???
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Levando em consideração o fato de que bebês são limpos de cultura produzida, e não conhecem ainda os limites sociais, o que passa pelas cabeças dessas criaturinhas tão curiosas? O fato é que nunca teremos certeza sobre esta pergunta justamente pela incapacidade de comunicação. O que por sua vez me leva a criar hipóteses bastante sugestivas.
Imaginando como um espírita, talvez os sonhos do infante sejam visões do que ele há de encontrar em seu caminho de vida, uma espécie de sinopse do destino. Ou como um liberal, o pensamento do neném é algo inviável de dedução justamente pela liberdade que a pureza de conhecimento possa lhe permitir, já que o mesmo não conhece a cultura onde esta inserida ele não vive os conceitos, assim sua imaginação vai por campos que não acreditamos existir. São várias as possibilidades, mas existe uma que descarto, a simplista, na qual não existe o pensamento. É impossível que aquele sorriso banguelo tão lindo não tenha um fundamento onírico.
De certo é que na fase inicial da vida ao pensar estamos produzindo o genuíno produto de nossa criação cerebral, um pensamento livre. Queria eu experimentar dessa sensação, mas a rotina e os costumes já não nos possibilitam tal ação. Ser um bebê é sofrer da ausência de lembranças, e saborear desta dádiva, porque cada dia é uma nova ventura.