ISIS, ALQAEDA, ETA, IRA.
Envelheço na cidade enquanto o mundo se
comprime no meu quarto.
De sobressalto vejo torres caindo, mesquitas
explodindo, crianças afogadas no mediterrâneo...
Que mundo é esse de agora?
Hall não enrola, lança uma análise concisa:
“O homem não se paralisa vendo o globo se
encontrar.
Ou ele assimila, ou parte ao seu intento.”
Com base em fundamentos de pureza a segregar
fazem guerra, fazem horror,
desfazem seus pedaços de mundo.
De cá do Brasil eu ‘assunto’.
Por outro lado a soma das partes cria um novo
produto
Híbrido histórico o país é uma confusão.
Dos nativos vindos do norte aos especulados
Fenícios,
Certo é que os patrícios alimentaram a
equação trazendo do outro lado do Atlântico uma força negra em profusão.
E hoje o que somos?
Somos tudo e pouco Brasil.
Sulistas, Nordestinos, Amazônicos;
Sertanejos sem sertão;
Paulistas, Cariocas e Mineiros...
Um espirito santo que não prega a salvação.
E dentro desses grupos outros tantos também
somos.
Quanto menos distâncias, mais dispersos...
Queremos ser um, sendo diversos.
Texto inspirado na obra de Stuart Hall, Identidade Cultural na Pós-modernidade, e construído em apresentação para disciplina Mercado e Produto Cultural Brasileiro.
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