11 de agosto de 2009

madrugada distante

Os milhares de quilometros que me separam da vida normal em meus dias de luta, se imprimem na sensação térmica externa e interna de meu ser. O frio que habita essa madrugada é distante o que menos me incomoda. A incapacidade de interferir diretamente no meu mundo é algo que me assusta e tranquiliza, afinal de nada posso me culpar, a não ser da ausência.
Mundo tão pequeno, homem tão minúsculo.
Os meus músculos que doem, são de te gravar em minha pele como um menino que ainda há de explodir em milhares de sensações. Vejo-me calado, distante do que me é amado, pois eu amo o que me tenho aqui.
Vou me criar uma pangéia particular para ter tudo o que quero ao meu alcance.
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2 comentários:

Thaisinha... disse...

quando descobrires como criar a pangéia, me dá a fórmula?

Eric Frantto disse...

Tai que é tua, Tafarel! OOps, Rafael!