18 de dezembro de 2009

Caiu do Olho

Estava em minha pele, sobre os cabelos do meu braço esquerdo, aquela gota serena de uma tarde de sol. Não era minha, porque o frio que me habitava se exipandia no ambiente externo, fazendo inverno na quinta-feira de verão. Eu a tinha sob meus braços em um abraço que não era uma prisão. Mas foi ali em meio a todo embaraço que no fio desse enlace, fez-se disfarce em um momento e suspense ao seguir no vão.
Ela se soltou de mim. Disse que não podia ser assim e sumiu na noite escura. Sai perdido em sua procura, mas achei a confusão. Deixou apenas uma gota. Límpida como a nota de uma harpa aure-celeste, e bela como a triste compaixão. Eu toquei-a com a mão e ela se desfez ao meu contato. Esse é o fato, a pureza de um momento que me deste.
A gota que brilha em meus olhos é a tua resposta.


*sentei e escrevi. talvez seja necessário. a poesia é a arte do não entender.
Não entenda!

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