O romance é obra literária. A vida real é drama e suspense.
Queria
te amar agora, numa chama de minutos consumindo toda a história que foi nosso
enlace, os disfarces e as gafes que experimentamos juntos. Algumas horas em uma
sala, de portas abertas pro outro e janelas fechadas para o mundo, para que
pudéssemos ir ao fundo do que o outro guarda. Sem as mágoas que nos acorrentam,
sem as malícias que nos sufocam, sem as angustias imaginárias de nossas carnes.
Queria te tocar como da primeira vez, doce e intenso.
Não sei o que penso disso tudo, por isso me iludo na ideia de esquecer pra ser feliz. Não sei se a tua ideia de humanidade é aceitação de nossas falhas, mas a minha vontade agora é de errar em tua direção. Ser um sim na curva desejosa do não, e aproveitar os segundos para te amar como fiz diversas vezes de uma vez só. Quero ser burro e somar um mais um da maneira mais primitiva que se possa imaginar. Perder-me em afago e aprender a não acreditar. Consumir toda tua vontade numa dança de corpos unidos em nudez. Ser pervertido e carinhoso ao modo da casa. Ter a vida em sensações de prazer e amar antes que o sonho acabe.
Queria queimar feito o álcool inflamado sobre a chapa que o sol esquenta, breve e feroz. Não te obrigar a minha voz, mas o minha vontade de te fazer me ouvir. E num sussurro último te declarar o que já sabes há muitos carnavais. Amo-te impacientemente de uma forma maligna e sem trégua. Tomar-te em meus braços e num olhar final dilacerar tua alma em minha paixão. Depois sumir do mundo e aparecer em outro onde o destino tenha sido diferente.
Não sei o que penso disso tudo, por isso me iludo na ideia de esquecer pra ser feliz. Não sei se a tua ideia de humanidade é aceitação de nossas falhas, mas a minha vontade agora é de errar em tua direção. Ser um sim na curva desejosa do não, e aproveitar os segundos para te amar como fiz diversas vezes de uma vez só. Quero ser burro e somar um mais um da maneira mais primitiva que se possa imaginar. Perder-me em afago e aprender a não acreditar. Consumir toda tua vontade numa dança de corpos unidos em nudez. Ser pervertido e carinhoso ao modo da casa. Ter a vida em sensações de prazer e amar antes que o sonho acabe.
Queria queimar feito o álcool inflamado sobre a chapa que o sol esquenta, breve e feroz. Não te obrigar a minha voz, mas o minha vontade de te fazer me ouvir. E num sussurro último te declarar o que já sabes há muitos carnavais. Amo-te impacientemente de uma forma maligna e sem trégua. Tomar-te em meus braços e num olhar final dilacerar tua alma em minha paixão. Depois sumir do mundo e aparecer em outro onde o destino tenha sido diferente.
Em alguns dias o que ressalta é o amor,
na maioria deles suprimimos uma dor que nos devora.
...
2 comentários:
A verdade é que nos sonhos somos mais corajosos e intenso...
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