12 de fevereiro de 2012

'nó na garganta'

*
As árvores sacodem ao balanço de um vento breve 
que traz de longe o que me serve 
de sussurro manso 
para uma ideia livremente solta.
É preciso pouca sutileza
para que a beleza de lembrança intensa 
salte aos porões dessa memória que às vezes falha, 
outras massacra o sonhador com tanto ardor 
numa saudade que não se limita física.
Ouço a música mítica no silêncio do meu leito
onde o nó na garganta é a segurança 
do sentimento no peito.

*- versos para alimentar um frase feliz.

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