11 de fevereiro de 2008

Caixa de Fósforo

Estou longe de casa, mas perto do mundo que me comprime numa caixa de fósforo rodeado de deuses espiões. Meu sorriso cabreiro me indica que nada vai ser diferente nesse dia. É engraçado como a vida tem intervalos, até então, desinteressantes. De repente tudo pode mudar, mas agora o que acontece é um grande vazio, mormaço intelectual e um absorto deselegante.
...
Abriu-se a janela e lá estava o mar e nada além do mar, quando das aguas azuis surgiu aquele corpo escultural, de cabelos negros, de pele mulata, com um sorriso que deixava o sol sem graça, andando em minha direção. Fiquei estático, perplexo com tanta beleza junta. Sobre o nariz, o mais impressionante, ela carregava um óculos de aro branco que me fazia sentir que nada pudesse ser mais perfeito do que aquele momento. Então quando ia eu me esbaldar naquela porção celestial de perfeição...um carro buzina e me devolve a imagem de um bar. Só assim eu percebo como são belos os comerciais de cerveja.
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Meu dia continua a se esticar.

3 comentários:

la convidada d'honor disse...

haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahahahaha!
ate ficava com curiosidade de saber o fim da historia!
estava lá a imaginar um beijo de filme de 37 segundos...
E um prazer recever comentarios no meu blog como os teus. Mas, acredita, posso ser muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito saturante (pregunta aos meus páis quem e que nao deixa ver a televisao cuando eles querem "desconectar")
Beijo grande para ti!!

Janna Peixoto disse...

às vezes eu ainda prefiro acreditar que tudo pode mesmo ser como num comercial de cerveja... ou qnd estamos sobre o intenso poder dela.

P.s: O carro estava ligado na garagem pq ela iria atrás dele ( q foi embora) mas ficou pensando esperançosa q ele voltaria nesse meio tempo.
Pelo menos essa foi a versão que mais me convenceu.

la convidada d'honor disse...

c'mon boy! I want more literature!