5 de novembro de 2010

Algumas Palavras

Já li diversos livros, nos mais variados estilos de escrita, das mais variadas nacionalidades. Alguns autores me fizeram pensar no mundo, outros me fizeram perder tempo. De fato o que me marcar nas histórias é necessariamente a capacidade de mutação das reações ao leitor que se permite encontrá-las. Cada um ver o verso ao seu modo. Quintana quando brinca em seus versos poéticos fala tão sério quanto Machado quando enlouquece a natureza humana. Efraim e sua marginalidade é tão interessante quanto Zusak e sua imaginação sentimental, mesmo que ambos falem das mesmas relações de maneiras tão distintas. Agora que acabei o meu Veríssimo e continuo com o Lewis, me vejo inundado com palavras que mexem e preenchem minha rotina, meu pensamento e minha sensibilidade ao mundo. Estou acostumado com as palavras, elas me dão sentido, me permitem sentir histórias outras que também são minhas.
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Eu só nunca estive preparado para desvendar as palavras aleatórias que você descartou naquela bolinha de papel no cesto de lixo.
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*Depois de ler o in-opus e acordar pro que era vísivel.

Um comentário:

Magno Wert disse...

Ei! Eu sou a reencarnação do Machado de Assis!!