9 de outubro de 2010

O perfume dela

Era tarde de calor em mais um fim de semana comum, quando ao longe a brisa me trouxe a certeza de uma prazerosa lembrança. Na dança de versos avulsos, o sangue em meu pulso vibrou na alegria de recriar uma imagem, a mais terna  ilusão de que a felicidade estava ali. Daquele dia em diante o ser amante que havia sucumbido aos dias triste que persistem em nos cercar no teatro da vida voltou a se exibir. O meu sorriso meio indeciso berrava gigante aos ventos errantes que se esvaiam de mim. Era a primavera de calor ardente, uma estação de passagem distinta, a sensação de minutos eternos, era eu embriagado de saudades de meu próprio coração. Nesse dia você apareceu...
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O teu perfume me inunda na iminência de te imaginar.

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