23 de janeiro de 2009

Crônicas de eLe - VI

ALVORADA
Cinco e meia da manhã, o sol mal acordou, mas eLe quase não dormiu. Deitado eLe olha pro teto e descobre que não está mais em casa, sem jeito e com medo de fazer barulho eLe vai na ponta dos pés até o banheiro com sua escova na mão; acende a luz, abre devagar o armário, ouve assustado o ranger da porta e tenta pegar o creme dental, enquanto isso pensa preocupado que pode estar me acordando. Rapidamente coloca o creme na escova, molha-a na água e começa a escovar.
Aos poucos começa a se observar no espelho e muitas idéias tomam conta do seu pensamento. Triste por lembrar de sua mãe vai até a janela e vê pela vidraça o nascer calado do sol. Só, eLe mostra toda sua fragilidade. Sentado no chão do quarto, eLe chora.

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