28 de janeiro de 2009

Crônicas de eLe - VIII

O COMEÇO DA BATALHA - parte I
Depois de maravilhosos dias de passeio, chega à hora de iniciar a verdadeira busca, um emprego. O seu fantástico mundo vende a imagem de vida fácil e conquistas rápidas, pena que eLe ainda não descobriu a verdade, mas ela logo verá. eLe acorda cedo, e já vestido toma seu café, se despede da empregada e vai a luta. Com um jornal na mão, lê atenciosamente os classificados, procura alguma vaga na área que eLe mais se identifica (eu esqueci de informá-los, mas o sonho dele é trabalhar com artes; cinema, televisão, rádio...), mas não lhe parece nenhuma opção.
Depois de procurar cuidadosamente por uma vaga no mundo das artes, ele encontra algo menos interessante, porém não menos importante para o funcionamento do sistema nacional de trabalho, uma vaga de vigia noturno. Acreditando ser aquela a profissão que estaria reservada por DEUS a ele, vai todo contente ao escritório da empresa contratante. Estranho é que pouco tempo depois de ter entrado todo sorridente por aquela porta, sai dali com uma cara totalmente entristecida, algo deve tê-lo derrubado, mas o que?
Pediram-lhe algumas informações sobre seu currículo e disseram-lhe que eLe não estava capacitado para o trabalho. Estranho já que um vigia noturno precisa, em suma, ter atenção e um bom preparo físico já que automaticamente também é um segurança, e isso eles tinha. Sempre foi atencioso e se não era forte ao menos tinha um físico legal. A empresa alegou que por não ter certificado de curso de informática e não saber falar inglês, ele não estaria capacitado pra tal importância. O engraçado é que eles contrataram um baixinho magrelo.

Um comentário:

Augusto Andrade disse...

Eu até ri nessa última parte. Espero e imagino! Você já o tem por completo?!

¬.