31 de outubro de 2008

um Abraço

O colar dos corpos num gesto de intensidades relativas, intenções pessoais e circunstâncias diversas, que revela o quanto é bom ter alguém. Certa vez me perdi em um abraço que me fez esse homem que sou hoje. Quantas outras me deixei de requerer e perdi um bom prazer ao abraçar.
Tem aquele abraço de saudade que invade o corpo todo como uma exaltação; aquele abraço de encontro que retoma do seu ponto o que antes acabara; aquele abraço de adeus, que destrói o peito e alma antes mesmo de acabar; aquele abraço de amor que suave como for traz na boca um gosto bom; e aquele abraço de paixão que de tanta intensidade faz os corpos misturar.
Essas palavras escritas são para lembrar uma amiga de que seu abraço indecifrável, teve um valor incalculável, que não posso expressar. E também, pra que você não perca tempo e nem perca a chance de num abraço se encontrar.
Abrace, se abrace
e deixe-se abraçar.

3 comentários:

Unknown disse...

Inexpressável, porém muito bem narrado,...Um tanto quanto vivido, quiçá reprisado.

Um grande abraço.

Caroline Ribeiro

João Paulo Fernades disse...

ê carol ta viciada nesse blog,,,
jrasshruhr
parabéns rafa....

Unknown disse...

Binoculomiope é Cultura.
rsrsrs

Caroline Ribeiro