18 de novembro de 2008

Bona Dea

Caida do céu noturno sobre meus braços fracos, não imaginava que poderia entende-la, nem tê-la tão proxima, de modo que me fiz maior para ser o necessário. Das palavras retiro meus encantos e te ofereço modestamente meu culto. Sou ser de versos e letras que tem em ti um caminho discreto para onde ruma meu sorriso manso.
Ao século que se escreve nos ponteiros cansados de rotinas incessantes, vai a história fantástica dessa ilusão saborosa de querer chegar ao teu espaço celestial de novos sonhares. No céu as estrelas iluminam nossas noites mal dormidas, enquanto a vida é de toda sensação de liberdade momentânea. A felicidade da busca impossível faz a graça dessa ventura humana que me entrego.
Sou vida, e na escala do meu sonho desumano chego a tocar tua pele numa real demonstração de que essa força que me move tem também o seu valor. Brilhante vai meus olhos ao teu encontro, e quando o olimpo está a um passo de meu alucinar, retorno ao solo dessa lucubração.
Volto e te vejo passar ao longe, na curva da lua que espalha você em tudo...
...em mim.
.
>>>>>>Sobre o altar, teu olhar encantado.


Um comentário:

Unknown disse...

Poético e romântico, apesar de parecer um culto a uma deusa invejável que tira o sono de qualquer mortal.

Faz fluir a imaginação!